A cada ano, em 02 de fevereiro, celebramos lugares tidos muitas vezes como garantidos: as Zonas Húmidas. Estas têm todas as formas e tamanhos – zonas pantanosas e lagoas, rios e deltas, lodaçais e mangais. Estes são os habitats de vida selvagem, áreas de lazer para as pessoas e fontes de alimento para biliões de pessoas em todo o mundo.
Este ano, remos o prazer de anunciar a maior zona húmida do mundo de importância internacional.
É o Llanos de Moxos, na Bolívia, que abrange 6,9 milhões de hectares. (É o tamanho da Holanda e Bélgica juntos.) Este recém-designado sítio Ramsar é a casa da lontra gigante e do golfinho do rio boliviano, e ajuda a biodiversidade de toda a bacia amazónica. Isto é algo que se deve comemorar!
A maravilha das zonas húmidas
As zonas húmidas são o lar de algumas das mais ricas biodiversidades na Terra. Distribuem-se por todo o mundo, desde os trópicos equatoriais às planícies geladas da Sibéria, e são cruciais para o bem-estar do planeta e equilíbrio da natureza.
A Convenção sobre Zonas Húmidas, assinada em Ramsar, no Irão, em 1971, é um tratado intergovernamental que define a estrutura para a ação nacional e da cooperação internacional para a conservação e uso sensato das zonas húmidas e seus recursos. Existem atualmente 162 Partes Contratantes da Convenção, com 2.040 zonas húmidas, totalizando 193 milhões de hectares, designados para inclusão na Lista Ramsar de Zonas Húmidas de Importância Internacional.
Missão da Convenção
"A conservação e uso inteligente de todas as áreas húmidas através de ações locais, regionais e nacionais e de cooperação internacional, como uma contribuição para alcançar o desenvolvimento sustentável em todo o mundo".
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